domingo, 20 de fevereiro de 2011

Agenda

Abril

1 - Trabalharemos com alunos do Colégio Santo Agostinho, de BH, com apresentação de contos dos livros: Primeiras estórias, Grande Sertão: Veredas, Sagarana e Manuelzão e Miguilim. Atenderemos a oito turmas do colégio que virão em dias letivos, uma turma a cada dia. A data será abril mas ainda não temos os dias.

2 - Dias 16 a 18 receberemos em Cordisburgo (MG) alunos do Colégio São Luiz, de São Paulo. Programa a ser desenvolvido:

Sábado/16 -manhã: Caminhada com a novela Campo Geral, livro Manuelzão e Miguilim

tarde:- visita a Gruta do Maquiné com declamação de poesia em seu interior e com as luzes apagadas.

noite: Teatro com o conto Sarapalha, do livro Sagarana

Domingo/17 - manhã: - Caminhada em direção a localidade de São Tomé com narração de trechos do conto Corpo Fechado, do livro Sagarana

noite: contos, caldos e viola ao pé da fogueira
Segunda/18 - manhã: Caminhada com narrações de textos do conto A hora e a vez de Augusto de Matraga, do livro Sagarana

Após o almoço, narração da auto-biografia de Guimarães Rosa e declamação da poesia Gargalhada de Guimarães Rosa no estacionamento do gruta.

Dia 29 de abril daremos início ao projeto "Se solabendo por uma grota" É um projeto de fundo ecológico a ser desenvolvido em sete das cidades do circuito Guimarães Rosa junto as escolas, visando conscientizar estudantes e adultos da necessidade de preservação. O projeto conta com técnicos em meio ambiente, fotógrafos, cinegrafistas e nós, os contadores de histórias.
Dia 30 receberemos os Andarilhos da Luz com uma caminhada com textos tirados do livro Grande sertão: veredas.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Narrar Guimarães Rosa...

"Há dois tipos de narração: liberdade em relação ao texto, onde o narrador pode descolar-se no texto e até criar algo dentro do texto, e fidelidade ao texto. Guimarães Rosa está no segundo. Com ele, mais do que com qualquer outro, o narrador é cativo do texto. Se fala uma palavra que não é do autor, ela grita deseperada: Estou sobrando aqui...! É um texto mais difícil de decorar. Mas para quem mora no meio sertanejo, para quem vive fora das metrópoles, é saudável e gostoso narrar Guimarães. Dar vida, cara e voz ao sertanejo. Mas é preciso conhecer o sertanejo como é preciso conhecer Guimarães Rosa. Um cidadão cosmopolita que conhece bem a literatura Roseana, mas não conhece o sertanejo, terá muito dificuldade na narração. É uma delícia narrar Guimarães Rosa, sobretudo para seus admiradores."

Extraído da entrevista concedida por NENZITO ao blogwww.refletere.blogspot.com/